Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009

 

KUBLAI KAN: - Não sei quando tiveste tempo para visitar todos os países que me descreves. Eu acho que tu nunca saíste deste jardim.

 

POLO: - Cada coisa que vejo e faço toma sentido num espaço da mente onde reina a mesma calma daqui, a mesma penumbra, o mesmo silêncio percorrido pelo estalar das folhas. No momento em que me concentro a reflectir, dou comigo sempre neste jardim, a esta hora da tarde, na tua augusta presença, embora continuando sem um instante de pausa a subir um rio verde de crocodilos ou a contar os barris de peixe salgado que colocam no porão.

 

Italo Calvino, Cidades Invisíveis.



publicado por Mnemosine às 20:37 | link do post | comentar

Segunda-feira, 9 de Novembro de 2009

 

Como explicar

as palavras que em mim se conjugam,

ao ritmo das luas;

as palavras que em mim se aninham

e das minhas emoções se alimentam.

 

Dessas palavras que amadurecem

sentidos, imagens

e depois se tornam desconforto em mim.

Se tornam coisa humilhante,

à medida que se controem poema

e me exigem esse esforço de luz.

 

 



publicado por Mnemosine às 21:01 | link do post | comentar

Sábado, 7 de Novembro de 2009

 

 

Coisas que perturbam,  fazem pensar, fazem crescer.

É essa a finalidade da poesia.

 

 

 



publicado por Mnemosine às 18:22 | link do post | comentar

Domingo, 1 de Novembro de 2009

 

(...) é a paixão que faz girar o mundo. Você não é analfabeto, deve saber isso. Na ausência da paixão o mundo estaria ainda vazio e informe. Pense no Dom Quixote. Dom Quixote não trata de um homem sentado numa cadeira de baloiço a lamentar a mesmice da Mancha. Trata de um homem que enfia um alguidar na cabeça e trepa para o  dorso do seu velho e fiel cavalo de trabalho e parte para realizar grandes feitos (...)  Coetzee

 



publicado por Mnemosine às 20:36 | link do post | comentar

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