Quarta-feira, 19.08.09

 

Era como se não houvesse nomes, aqui, como se não houvesse palavras. O deserto levava tudo no seu vento, apagava tudo. Os homens tinham a liberdade do espaço no olhar.  A areia ocre cobria todos os vestígios, todos os ossos.

 

J. M. G. Le Clézio. Deserto.

 

 

Sheltering Skies. Bernardo Bertolucci

 

 



publicado por Mnemosine às 15:27 | link do post | comentar

Terça-feira, 30.06.09

 

 

a natureza ambivalente do olvido que viria a enlouquecer Proust

a moeda atirada ao ar e a cair na nossa mão

quais dentre nós lutam por esquecer

e quais dentre nós  lutam por não esquecer

qualquer uma destas lutas a ser uma mesma derrota

a do Esquecimento

tão irremediável, tão definitivo

a vida repassada de brisas e ventanias

rajadas de dor e agonia

fisgadas de esperança e alegria

os rasgos do coração, inúteis

porque no fim, é só fim

a consumação do deserto

 

 



publicado por Mnemosine às 14:28 | link do post | comentar

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