A quietude, o silêncio
desta paisagem alagada.
As copas das árvores
rompem em tufos, arbustos rasteiros
na linha de água.
A estrada parada,
só metros adiante retomada.
O sossego deste ecrã líquido
onde, ainda há pouco,
água, raios e vento,
riscavam com fúria
um filme de destruição.
Memória de terrores ancestrais,
quando a natureza era Deusa
e tudo eram sinais.
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