Desenrolar o novelo de estradas
que conduzem aos veios da serra.
Descer ao fundo dos vales
guiados por uma boa estrela.
E deixar cair, das alturas,
em cascatas de luz,
a solidão.
Estes montes espraiados,
num vai vem sombrio de ondas
que querem romper os horizontes fechados,
são uma epifania.
E em todo o lado a minha voz,
pede a Eco um grito,
gutural,
que te acorde para sempre
o teu sono
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