Segunda-feira, 24.08.09

 

O quarto era um todo febril, com vestígios de calor lunar, tão negro como o interior dum caixão enorme, a escuridão espalhava-se por todas as superfícies e, alimentando-se  das partículas duma coisa que ele nunca vira, o quarto era a coisa mais negra do mundo.

 

Yukio Mishima. O marinheiro que perdeu as graças do Mar.

 

Insónia

 

A  espessura da noite

Mancha de opacidade

Este espaço informe, o pensamento

 

Imagens  vogam, distorcidas

Na ânsia de se

Construírem, caleidoscópicas

 

O pensamento sucede-se

Busca relevos,  qualquer coisa que seja sentido

Qualquer coisa que possa ser

Um pensamento livre, sensível

Uma porção tangível de verdade

Que inunde de luar

O rosto da noite.

 

 



publicado por Mnemosine às 21:30 | link do post | comentar

mais sobre mim
Abril 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
13
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
26
27
28
29
30


posts recentes

O MARINHEIRO QUE PERDEU A...

links
arquivos

Abril 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

tags

todas as tags

blogs SAPO
subscrever feeds